Aulas de canto coral

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Você já pensou em fazer aulas de canto coral? Sabia que é possível fazer aulas que preparam para atuar em coros?

Se você já cantou em um coral, deve ter reparado que, na maior parte dos casos, os grupos apenas ensaiam.

É como se todos chegassem sabendo e os maestros tivessem o dom de tirar o som de dentro das pessoas milagrosamente.

Se você tem essa impressão, de fato, você precisa de aulas de canto coral.

Sabendo que esse é um problema crônico, escrevi esse artigo e tenho certeza que se você ler até o final vai entender por que aulas de canto coral são importantes, e por que grupos que somente ensaiam não conseguem se desenvolver.

Aulas de canto coral contribuem para

  1. Melhorar o rendimento dos ensaios.
  2. Tornar os cantores mais conscientes.
  3. Aumentar a satisfação do conjunto.
  4. Otimizar o tempo.
  5. Dar independência ao cantor.

Ensaio não é aula

Há algum tempo atrás, escrevi um artigo dizendo que ensaio não é aula. Em linhas gerais, sustento que, para ensaiar, devemos estar prontos para fazer a música.

Devemos saber como a música soa, como são as melodias, como os elementos se combinam. O ensaio é um momento de estruturação do conjunto, de criação artística a partir do ponto em que cada um sabe a sua parte.

A razão desse argumento é que nenhum músico chega em um ensaio sem saber o que tocar. Mesmo para atuar em uma banda de adolescentes, temos que estudar a nossa parte para fazer o ensaio acontecer. Todos que tiveram essa experiência sabem disso.

Parece que cantores iniciantes não compreendem isso. Normalmente, chegam ao ensaio sem saber nada, e tornam tudo mais difícil.

O artigo sobre ensaio sugere que os cantores façam aulas de música, estudem teoria, harmonia, técnica vocal. Mas, a verdade é que muitos regentes fogem da responsabilidade de ensinar.

Isso ocorre porque, no Brasil, a formação em regência não tem nenhum direcionamento pedagógico, concentrando-se na preparação de maestros para reger agrupamentos de músicos profissionais.

Como conjuntos profissionais são escassos e as oportunidades no mercado são insuficientes, os bacharéis em regência tentam a sorte nos corais amadores. Cercam-se de profissionais da educação e oferecem horários extra-ensaio para as preparações básicas, tornando tudo mais custoso.

Exigem mais tempo de dedicação, já que a carga horária da atividade fica maior, mais tempo livre, e tornam a atividade mais cara.

Aulas de canto coral e projeto pedagógico

O canto coral é uma atividade autônoma e é perfeitamente possível elaborar um currículo bem definido onde o cantor consegue ter consciência do próprio desenvolvimento e do que precisa para alcançar os objetivos.

A falta de preparo de muitos regentes para elaborar projetos pedagógicos se reflete de forma negativa em diversos grupos.

A ausência de planejamento curricular com conteúdo embasado em metodologias de ensino consagradas, reforçam a ideia de que o cantor precisa ter um talento nato para cantar, pois deixam o aprendizado desordenado e sem critério.

Cantores de coral não são desinteressados por estudos musicais.São os regentes de coros que, muitas vezes, não se dedicam a ensinar.

Aulas de canto coral são a base do ensino musical

Os métodos de ensino de música mais elementares possuem raiz no canto coral. Durante o século XIX, o coral foi uma das principais ferramentas educacionais e todos os métodos ativos colocam os conceitos em prática dentro desta atividade.

Por atender às massas, o ponto de partida dos pioneiros em educação musical é o canto coral. Mesmo os métodos essencialmente rítmicos como “o passo” aplicam muitos conceitos em agrupamentos corais.

Aulas de canto coral deveriam ser constantes para todos os que estudam música. Trabalhar as bases é fundamental para conhecer os jargões e os efeitos mais básicos, iniciando com o repertório mais simples possível, começando em uníssono, e fazendo aberturas de voz de forma bem esporádica.

Canto coral híbrido

Hoje em dia, há diversas formas de tornar a aula de canto coral mais eficiente.

Com as ferramentas digitais, o horário de ensaio não precisa ser ocupado por tarefas que podem ser executadas individualmente, como a repetição de melodias para memorização, por exemplo.

Existem diversas aplicações que otimizam o aprendizado e trazem um feedback preciso. Há ferramentas que aferem imediatamente se o cantor está cantando corretamente.

Ferramentas que ajudam no entendimento da teoria musical, na combinação entre as vozes, na ambiência, no solfejo.

Se o regente souber usar as plataformas digitais para o ensino de música, os cantores ficarão bem assistidos, para realizar as tarefas com autonomia.

Além disso, o ensaio é otimizado, sobrando mais tempo para a parte divertida: interpretar a obra explorando os melhores efeitos que pode oferecer.

Ninguém faz uma obra de arte para ser desprezada. Os cantores menos conscientes da importância do aprendizado musical percebem que, com estudo, a música fica mais prazerosa.

É um investimento de médio-longo prazo que eleva a consciência e favorece o desenvolvimento do grupo, tornando o trabalho mais harmônico e eficiente.

A melhor experiência

No Choir at Home uso todas essas estratégias. Hoje em dia, os integrantes cantam tão melhor que nem preciso me preocupar com desafinações e problemas básicos do canto coral.

Os cantores possuem total discernimento para identificar os próprios erros e consertá-los.

A satisfação é óbvia, pois, com consciência conseguem constatar claramente que o trabalho proporciona crescimento vocal. Além de ficarem satisfeitos com o bom resultado sonoro.

As aulas gravadas são fundamentais para a harmonia do grupo, pois garantem que, mesmo sem estar presente nos encontros ao vivo, os alunos podem acessar o conteúdo trabalhado a qualquer momento, e rever quantas vezes quiserem. 

Além de ter acesso a um programa de técnica vocal com abordagem cíclica e a um treinamento com exercícios semanais, tonificando a voz e colocando em prática as melhores técnicas para o canto em conjunto.

Com as ferramentas digitais, os cantores conseguem se exercitar a qualquer hora do dia, com total consciência e suporte.

Isso melhora o rendimento e traz mais consciência sobre extensão, timbre, qualidade sonora. Os cantores não só afinam, mas aprendem a conhecer os próprios limites, sempre ancorados nos melhores recursos que proporcionam desenvolvimento.

A segurança que os métodos oferecem é tamanha que os encontros presenciais são momentos preciosos, onde cada segundo é aproveitado.

Nas avaliações, sabemos exatamente quem está pronto para se apresentar ou não, evitando exposições desnecessárias que colocam os alunos em posição constrangedora.

Ensaio não é aula. E tenho dito!

Isso me faz voltar ao início deste artigo. Continuo firme na opinião de que ensaio não é aula.

Para que o cantor faça o bom uso do ensaio, é necessário que tenha uma preparação. Para isso, precisa de aulas.

Precisa aprender música, aprender a afinar, aprender a acompanhar uma partitura, entender como o arranjo funciona, saber os rudimentos de teoria musical, solfejar.

Um cantor de coro não nasce pronto. É o seu coro que o torna completo, quando possibilita uma experiência rica e diversa. Isso só é possível com o engajamento dos integrantes ao objetivo de aprender a fazer boa música.

Para dar certo, é necessário aprender. São necessárias aulas de canto coral baseadas em métodos com objetivos claros que permitam ao cantor enxergar o início, o meio e o fim da jornada.

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